O Opel Corsa é uma história de sucesso, um êxito de longa duração. Desde o seu lançamento em 1982, foram produzidas mais de 14,5 milhões de unidades. Este verdadeiro bestseller continua a ser um sucesso. Foi o automóvel mais vendido no Reino Unido em 2021 e o modelo citadino mais popular na Alemanha nos últimos dois anos. Neste momento, estão já em marcha as vendas do novo Opel Corsa, mais moderno, mais digital e mais diversificado do que nunca. O novo Corsa está disponível, pela primeira vez, em dois níveis de desempenho elétrico a bateria, sob a forma do Corsa Electric. Além disso, os faróis adaptativos de matriz de LED Intelli-Lux LED®, que o Corsa introduziu no segmento dos modelos citadinos em 2019, foram igualmente otimizados. Estes são apenas dois exemplos de uma receita que fez do mais pequeno modelo da Opel um enorme sucesso: disponibilizar inovações de classes superiores aos clientes de automóveis pequenos e – acima de tudo – por preços acessíveis.
Isto aplicou-se especialmente à segunda geração do Corsa. Após o pioneirismo do Corsa A, introduzido em 1982, o Corsa B deu um passo em frente aquando do seu lançamento há exatamente 30 anos. Com um design exclusivo e características que estabeleceram os padrões de segurança, bem como um elevado nível de conforto e vantagens práticas, alcançou um sucesso mundial e chegou mesmo a ultrapassar a barreira das quatro milhões de unidades vendidas no ano 2000. Além disso, logo em 1993, o Corsa B iniciou uma nova era como o primeiro Corsa “made in Eisenach”.
Linhas arredondadas: Corsa B revela novas tendências de estilo
Os designers liderados por Hideo Kodama decidiram arriscar na conceção do sucessor do primeiro Corsa. Apesar do grande sucesso do angular Corsa A, foi tomada a decisão, em Rüsselsheim, de tornar o Corsa B mais apelativo para o público feminino. Assim, Kodama deitou mãos à obra e concebeu um Corsa muito mais arredondado e harmonioso, cujos faróis pareciam grandes olhos. As formas suaves e arredondadas foram inspiradas no concept car Junior, que tinha causado furor alguns anos antes. Mas os contornos harmoniosos e fluidos também tinham um efeito prático: melhoravam a aerodinâmica e, por conseguinte, reduziam o consumo de combustível.
Também ficou notória a diferença de design entre as versões de três e cinco portas. Os designers criaram praticamente dois modelos “diferentes”, com o seu próprio carácter. Deram ao modelo de três portas uma silhueta desportiva com uma traseira tipo coupé, enquanto o modelo de cinco portas era a variante “familiar” com um portão traseiro mais vertical. A secção traseira do habitáculo oferecia mais espaçosa aos respetivos ocupantes e o volume da bagageira incrementou a sua capacidade máxima 1.150 litros.
O Corsa B destacou-se especialmente pela sua vasta gama de versões. Cinco níveis de equipamento, do Eco ao Swing, Joy e Sport ao GSi, oferecia opções para todos os gostos, também graças aos padrões dos tecidos e às cores a condizer. Além disso, em alguns mercados, a Opel complementou as berlinas de três e cinco portas com uma carrinha, uma versão de três volumes e até uma pick-up.
Uma referência em conforto e segurança: o Corsa B definiu os padrões na sua classe
A evolução da geração A para a geração B também beneficiou o conforto e, sobretudo, a segurança. O Corsa cresceu 10 centímetros, passando a ter quase 3,73 metros de comprimento, uma distância entre eixos mais longa e projeções de carroçaria extremamente curtos. Além disso, o para-brisas foi deslocado mais para a frente e a traseira da versão de cinco portas foi inclinada para baixo num ângulo acentuado. Todas estas medidas permitiram ao Corsa B oferecer os melhores valores da sua categoria em termos de espaço e de liberdade de movimentos (espaço para a cabeça, ombros e pernas). As grandes janelas e os pilares estreitos criaram um ambiente interior luminoso e arejado e permitiam uma boa visibilidade em todas as direções. Para garantir uma visibilidade total em todos os ângulos, mesmo em caso de mau tempo, uma moldura lateral especial no para-brisas evitava a acumulação da água da chuva nas janelas; os espelhos retrovisores exteriores, de conceção aerodinâmica, dispunham igualmente de um pequeno rebordo que evitava a acumulação de sujidade na superfície dos espelhos e nas janelas.
A segunda geração do Corsa estabeleceu novos padrões de segurança no segmento dos automóveis citadinos. A rigidez torsional da carroçaria foi aumentada em 40 por cento em relação ao seu antecessor. Pela primeira vez nesta classe, foram instaladas de série vigas duplas de aço nas portas, oferecendo aos passageiros uma proteção adicional em caso de colisão lateral, e tensores mecânicos dos cintos de segurança nos bancos dianteiros. Os cintos de segurança reguláveis em altura, tanto à frente como atrás, bem como as rampas anti-afundamento nas estruturas dos bancos, foram outras importantes características de segurança de todas as versões do Corsa. E, pouco depois do lançamento, foi também disponibilizado um airbag de grandes dimensões para o condutor.
O pequeno desportivo da Opel: o dinâmico Corsa GSi
Uma versão especialmente desportiva chegou ao mercado em 1993, o Corsa GSi 16V. O Corsa mais desportivo da época apresentava soleiras laterais e para-choques em cor combinada, bem como spoilers dianteiros e traseiros. O equipamento de série incluía também ABS controlado eletronicamente, um conta-rotações e pneus mais largos.
O Corsa GSi era capaz de acelerar de zero a 100 km/h em 9,5 segundos e de atingir uma velocidade máxima de 195 km/h. Um chassis desportivo e amortecedores a gás contribuíam para um elevado desempenho em estrada. Bancos desportivos e um volante revestido a pele criavam o ambiente adequado no habitáculo.
Prazer de condução com responsabilidade: a conservação dos recursos fez parte
Ao mesmo tempo, a Opel demonstrava já nessa altura que o prazer de condução anda de mãos dadas com a responsabilidade. A sustentabilidade e a conservação dos recursos foram sempre um ponto fulcral no desenvolvimento da marca com o símbolo “Blitz”.
Também aqui, a segunda geração do Corsa foi uma referência, graças aos seus eficientes motores a gasolina equipados com injeção de combustível e catalisador. Com o seu particularmente económico motor de 1,2 litros (45 cv), o Corsa já cumpria as normas de emissões de 1993, que só entraram em vigor três anos mais tarde. E graças a um consumo médio de 4,66 l/100 km, o Corsa Eco era “o automóvel mais económico da Europa” em termos de peso e de desempenho, segundo o ADAC e o ÖAMTC. Além disso, com um ruído em andamento de apenas 72 decibéis no início dos anos 90, era também um dos automóveis mais silenciosos no mercado europeu.
Em 1990, a Opel foi o primeiro construtor automóvel com um circuito de reciclagem de plásticos automotivos. A subsequente reciclagem de veículos em fim de vida foi, por isso, tida em conta logo na conceção do Corsa B. Os compósitos plásticos não misturados e as técnicas de fixação fáceis de desmontar para componentes individuais deram um contributo importante para uma reciclagem compatível com o ambiente. Com o início da produção nas instalações de Eisenach, há 30 anos, o Corsa foi produzido numa das fábricas de automóveis mais modernas e eficientes, em termos de recursos, da Europa.
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