Pesquisar e comprar carro, através da internet, tornou-se um hábito comum, para a maioria dos norte-americanos, segundo refere um estudo da Kelley Blue Book, empresa americana especialista no setor.
Nas fases iniciais do processo de pesquisa e compra, a maioria dos compradores sente-se à vontade para fazer tudo online: procurar incentivos e descontos, marcar test-drives, entre outras tarefas. O seu objetivo é poupar tempo, evitando deslocações aos locais.
Já nas fases finais do processo, os consumidores tendem a preferir interação pessoal. Consideram que, pessoalmente, é mais fácil criar empatia com o vendedor e negociar o preço do veículo. Nos EUA, devido ao encerramento do comércio, esta fase tem acontecido, muitas vezes, no domicílio do comprador.
Mais de metade dos compradores gostaria de escolher garantias e extras online. Antes da pandemia, apenas um terço dos vendedores disponibilizava estas opções online, por isso, esta é uma área com potencial para crescimento. Nos EUA, os operadores de comércio automóvel têm começado a oferecer mais serviços online, como test-drives e observação do veículo virtuais e preenchimento de documentos online.
De todas as etapas da compra, aquela onde os consumidores se sentiram menos confortáveis, usando a internet, foi o pedido de financiamento. No entanto, esta é uma etapa necessária, por isso será uma barreira a ultrapassar.
Segundo o mesmo estudo, reduzir o risco associado à compra online é um ponto-chave importante, na compra de automóvel. Desta forma, oferecer test-drives ou inspeções de mecânica poderão ser um excelente incentivo à aquisição. A possibilidade de desistir da compra depois de ver o carro ao vivo é também um factor que pode ajudar o consumidor a sentir-se mais seguro.
Por cá, em Portugal, as ferramentas digitais são, também, cada vez mais. Uma delas é o AvaliarCarro.com, que pode ajudar os proprietários de veículos a encontrarem rapidamente um comprador.
Também indica qual o valor do carro, de acordo com o mercado português.